Não teve problema algum a vovó chegar na Irlanda um dia após a data prevista para o parto porque nossa bebê ainda não quis nascer. A vantagem disso é que a vovó pode conhecer o hospital e estar presente durante uma consulta do pré-natal hoje.
Antes de mais nada, a doutora usou um ultrassom móvel para ver a posição da bebê, que continua de cabeça para baixo, o que é ótimo, e checou os batimentos cardíacos, que estão normais. O Pete e minha mãe acompanharam o exame na telinha. Minha mãe disse que pode ver não apenas a cabeça bem redondinha, mas como os cabelos também!
Hoje a obstetra ainda realizou um procedimento chamado membrane sweep, que é nada mais do que uma tentativa de iniciar o trabalho de parto pela separação manual da membrana em volta do bebê da cérvix. É menos desconfortável que a coleta de material para exames ginecológicos rotineiros.
Pelo observado durante o sweep, minha cérvix está fechada, ou seja, não há indício de início de trabalho de parto. Por isso, a médica nos instruiu a dar entrada no hospital no 10o dia após a data prevista para o parto. Assim, caso ela não nasça até quinta-feira que vem eles tentarão induzir o parto.
Como já disse antes, a cesárea só é adotada quando não há possibilidade de fazer um parto normal, então, se a indução não tiver sucesso é isso o que acontecerá. Até lá vamos fazendo um pouco de turismo local com a vovó e aproveitando o tempo, que esquentou desde a sua chegada.
